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Roadtrip GoFree - dia 3
Adeus Montargil, Até Já Brinches.
Depois do pequeno almoço estava na hora de partir para um local muito especial que tinha conhecido o ano passado enquanto estava a trabalhar no Algarve, e que conquistou o meu coração. Não aparece no Google e ainda é praticamente desconhecido de muitos portugueses.
A caminho de Brinches começámos a olhar pela janela e a ver o castelo de Evoramonte lá ao fundo. A minha história com este castelo é simples e estranha. Passei por ele imensas vezes (umas 15 ao longo dos últimos 2 anos) e sempre que passava por ele dizia para mim "um dia tenho de fazer uma paragem e ir visitar aquele castelo". Desta vez, parei e fui!
Com menos de 500 habitantes andar pelas ruas a pé é uma das melhores formas de conhecer verdadeiramente Evoramonte ou Évora Monte.
Situado entre Évora e Estremoz, com uma importante localização geográfica é este o castelo mais instagramável que já conheci.
"Sob a orientação dos mestres Diogo e Francisco de Arruda e o patronato D. Jaime, duque de Bragança, o Paço, de inspiração italiana, é uma das gemas da arquitetura militar portuguesa. Ao chegar, verá, de imediato, os quatro torreões circulares dispostos num perímetro quadrangular. De alvenaria de pedra e cantaria de granito, será impossível não se sentir maravilhado com os extraordinários nós pétreos que se entrelaçam a meio das quatro faces do Paço. O estilo limpo e pouco adornado remete-nos para a sua função principal, a defesa da vila, com canhoeiras e frestas de tiro estrategicamente posicionadas. Por dentro, o Paço tem tetos em abóbada, assentes em pilares de cantaria."
Lê mais aqui.
Por ter uma localização estratégica as vistas do Castelo são fantásticas!
Tratava-se apenas de uma paragem técnica para matar a curiosidade mas as ruelas fizeram-nos ficar mais tempo que o esperado.
Sabias que foi aqui que foi assinada a convenção de Evoramonte? A 26 de Maio de 1834 na casa de Joaquim António Saramago foi assinada a convenção ou concessão de Evoramonte que pôs fim a seis anos de guerra civil entre absolutistas e liberais.
De repente começou a chover imenso... a chuva expulsou-nos daquelas ruas pitorescas entre as muralhas, e levou-nos a provar a famosa sopa de Baldroegas...
O restaurante? O primeiro que encontrei e que emanava um cheiro tão bom que me fazia nascer água na boca! Sentámo-nos e parou de chover por isso decidimos ir para a esplanada do restaurante "O Emigrante" provar esta iguaria típica daqui.
A dose era enorme, vinha acompanhada com pão e presunto e chegou perfeitamente para encher a barriga e seguir viagem. O sabor? Era delicioso!
Estava na hora de ir buscar a Beja e seguir viagem rumo a Brinches.
(tenho pancada por pedras em forma de coração e colecciono-as)
E mais uma vez como desde o início da viagem, seguimos por estradas secundárias, sem ninguém e com uma beleza única. Ai como o nosso Portugal é lindo!!!!!
Eram umas 16:30h quando chegámos a Brinches. E os meus alentejanos (Carla e Domingos) já estavam à nossa espera. Foi hora de matar saudades e pôr a conversa em dia acompanhados de umas bebidas fresquinhas!
A chuva estava a ir embora e fomos até aos moinhos velhos, a zona mais bonita, mais selvagem, mais desconhecida e mais tranquila que já conheci em Portugal!
Esta praia fluvial é conhecida apenas pelos locais mas já começa a receber vários visitantes pela sua tranquilidade.
Aqui o Guadiana corre todo o ano formando pequenas quedas de água, e a água é super quentinha.
Era aqui que íamos aparcar e pernoitar.
Localização: 38.025782, -7.642047
Nesta altura o caudal do rio é baixo por isso é super fácil de ir (pela água) até às cascatas. E é a única forma!
Aqui o chão do rio está repleto de amêijoa do rio, por isso aconselha-se o uso de calçado para entrar na água, não vás cortar o pé...
E foi por causa da amêijoa do rio que a Carla e o Domingos nos levaram a um local ainda mais secreto e que estou proibida de revelar a localização:
Com os moinhos inseridos na água, muito bem estimados, e aquela pequena queda de água que estão a ver na foto é um género de spa natural. Parece pequena mas é bem alta, e a força daquela água a bater nas tuas costas dá-te uma sensação de relaxamento brutal.
Mas esta é a pérola secreta deles. E assim vai permanecer.
Havia tanta, mas tanta amêijoa do rio que era só meter a mão e saiam montes delas.
Neste dia estavam a decorrer as festas, que por causa da pandemia tinham sido adaptadas, e por isso apenas iria passar um camião pelas aldeias e vilas em vez da grande "Guadiana em festa" que é uma festa fantástica, à qual já fui (e foi assim que fiquei a conhecer Brinches e a praia fluvial) e que vos aconselho vivamente a visitarem assim que a pandemia passar.
Fomos até ao recinto onde ia passar o camião, com as máscaras colocadas e com as devidas distâncias entre a população.
Acabámos por jantar e estender as conversas pela noite dentro em casa dos meus alentejanos.
No dia seguinte foi altura de aproveitar um pouco a praia fluvial, a água clarinha e quente, e o sol.

E depois de almoçar com os pés na água e um calor tórrido estava na altura de arrumar tudo, abastecer a água da Beja e seguir viagem.
Fomos até ao centro de Brinches para beber um café. No dia anterior já tínhamos perguntado se podíamos abastecer a água da caravana no fontanário (ou bica) e disseram-nos que sim. Estacionámos a Beja e de repente tínhamos uns 5 senhores já de idade à nossa volta a ajudar. Uns a desenrolar a mangueira, outros a encaixar na torneira da fonte, outros só a ver a caravana por dentro, outros a ver como tudo se fazia. Conversa para aqui e conversa para ali, a Beja estava atestada e estava na hora de seguir rumo à costa.
Hoje estou a escrever-vos este episódio e a sorrir para o meu computador com um aperto de saudade no coração! Obrigada Brinches! <3
Lê como foi o dia 4 - "Adeus Brinches, até já Odemira", aqui.
E o resumo da aventura de autocaravana aqui.

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